Entenda segundo os Utilitaristas: para que as ações servem?

O Utilitarismo acredita que toda a ação diante de uma sociedade tem uma consequência. Entretanto, o objetivo de viver em comunidade é fazer com que a maioria das pessoas esteja satisfeita, em que os filósofos denominam isso de bem-estar. Esse conceito, no entanto, surgiu no século XVII por dois filósofos e ecônomos.

A seguir, vamos explicar o que é o Utilitarismo e para que serve as ações.

O que é o Utilitarismo e para que serve?

O Utilitarismo é uma corrente filosófica que determina que a ética precisa se encaixar a partir das ações de uma sociedade. Ou seja, para eles ser ético precisa estar de acordo com a maioria. Suas ideias são baseadas em refutar o Immanuel Kant.

Os criadores deste conceito são Jeremy Bentham (1748 – 1832) e John Stuart Mill (1800 – 1873). Eles discordam completamente da correção moral de uma razão universal. Eles acreditam que a sociedade não precisa ser punida e precisa ser vista em maior benefício.
Elas podem ser aplicadas tanto na política quanto na economia.

O que é o Utilitarismo e para que serve?
Fonte/Reprodução: original.

Para argumentar as suas ideias, usavam a frase “Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar!”.

Quando pensamos em bem-estar, a gente acha que rapidamente tem algo relacionado com a saúde. Entretanto, o termo está relacionado ao prazer, a concordar ou o que a maioria de uma comunidade acha tranquilo.

Para que servem as ações segundo o Utilitarismo?

Na visão do Utilitarismo, as ações devem ter como a sua finalidade em atingir a maior quantidade de pessoas felizes. Ou seja, quando as ações da política e economia visam ações a favor do bem-estar, mais pessoas ficarão felizes. Assim, eles buscam criar ferramentas para agir e fazer com que a maioria decida o que é certo e errado.

Quais conceitos do princípio da Utilidade?

O Utilitarismo é baseado em cinco pilares, que são: princípio do bem-estar (sociedade precisa ter proteção física, moral e integral), consequencialismo (as ações precisam ser julgadas a partir das suas consequências), princípio da agregação (importar a com a produção de bem-estar),  princípio da otimização (maximização do bem-estar), imparcialidade e universalismo (prazeres e sofrimentos precisam ser vistos como prioridade, independente dos seres humanos).

Utilitarismo no direito penal

As ações que visam ao bem-estar utilizadas na filosofia do Utilitarismo teve como consequência a base do Código Penal, conjunto de leis que prevê penas para aqueles que cometeram crimes contra a ética de uma determinada sociedade.

Antigamente, se alguém cometesse um crime teria punições severas e raramente sairia ileso de uma prisão.
O Utilitarismo, graças ao cálculo utilitário, propôs que as punições fossem feitas a partir do grau de consequências. Ou seja, ela sirva de exemplo não só para o criminoso, como também evitar que outras pessoas cometam atos similares.

Oposições ao Utilitarismo

Embora tenha sido um conceito bastante discutido no século XVIII, muitas pessoas se opuseram ao Utilitarismo, por conseguinte, traz uma visão superficial sobre as consequências das pessoas em cometerem um ato ético, principalmente no âmbito econômico.

Economia (lei da selva)

Para os economistas críticos do utilitarismo, os filósofos promovem o ser humano como auto suficiente, quando, precisa ser interdependente dos demais para crescer. E, como consequência, promove a “lei da selva” na economia, onde eles acreditam que a economia pode ser fomentada ignorando os sentimentos e ligações entre os seres humanos.

Incalculabilidade das consequências

O Jeremy Bentham era economista. Como resultado, ele acreditava que o Utilitarismo poderia ser inserido no seu campo de estudo. Para isso acontecer, ele acreditava que as realizações das ações morais tinham as suas consequências. Além disso, ele acreditava que o foco era trazer o resultado, as consequências dessa razão. Assim, o agente moral precisa ficar atento e criar o conceito de cálculo utilitário.

O cálculo utilitário consiste em uma análise para saber quais são as consequências desta ação e como ela fugiu da ética de uma comunidade. Calculando, o agente moral precisa escolher a proporção de bem-estar para uma sociedade. Caso haja uma escolha que cause dor na sociedade, ao fazer o cálculo utilitário, precisa diminuir ao máximo os danos desta escolha.

Incalculabilidade das consequências
Fonte/Reprodução: original.

Já o John Stuart Mill resolveu melhorar o cálculo utilitário, mostrando que a sociedade precisa ter mais bem-estar do que passar por terríveis consequências de uma ação de má fé.

No entanto, existe um conceito que discorda dos dois filósofos, chamado de Incalculabilidade das Consequências. Lá, os opositores acreditam que o cálculo utilitário pode trazer uma incerteza, uma vez que nem sempre as consequências do fato são tão claras e evidentes. Além disso, pode promover o efeito dominó, quando as consequências de uma punição possam gerar uma série de ações errôneas.

Agora que você conhece o conceito dos Utilitaristas, compartilhe este texto para o máximo de pessoas ou deixe aqui o seu comentário se tem alguma dúvida.

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