Para que serve uma Caneta

A caneta é um objeto utilizado na escrita e em desenhos, ela foi inventada há muito tempo no Egito com instrumentos rudimentares. Durante o desenvolvimento da humanidade, novos inventores foram construindo protótipos cada vez mais eficientes para chegarmos nos modelos que conhecemos atualmente. 

A evolução da caneta também marca a popularidade de seu uso, à medida que os modelos vão se aprimorando. Neste texto iremos explicar para que serve uma caneta, sua origem e como escolher uma boa caneta, confira!

O que é e para que serve uma caneta?

A caneta serve para escrever nosso sistema de escrita e desenho. Com seu desenvolvimento, atualmente, apresenta tipos, cores, formatos e materiais variados em sua composição.

O que é e para que serve uma caneta?
Fonte/Reprodução: original.

Embora o essencial permaneça: o uso de um tipo de tinta, o invólucro correto para armazenar a tinta e o mecanismo no objeto para liberar a tinta por meio de uma ponta. Seu uso é adaptado de acordo com a intenção da pessoa que usa a caneta, seja para escrever, desenhar e até mesmo pintar.

Canetas ao longo da história

Vamos conhecer agora a respeito das primeiras canetas fabricadas e usadas, antes de chegarmos às que conhecemos.

Caneta de junco (3.000 a.C.)

A primeira caneta fabricada pelos egípcios, visto que eles foram um dos primeiros a codificar a linguagem falada para a escrita. O suporte para a escrita eram os papiros (feitos de planta, era o papel da época). 

O junco, um tipo de planta, que crescia às margens do rio Nilo, possui a haste oca, então, os egípcios moldavam as haste com uma ponta e a tinta corria por dentro dela. A caneta de junco era usada pelos escribas.

Pena (séculos VI a XIX)

A pena serviu como uma das maneiras de escrever, seu método era molhar a ponta no tinteiro. Ela tem origem no ocidente, era mais maleável que o junco e o teólogo Isidoro de Sevilha é a referência do uso da pena como caneta.

A pena passava por um processo em que devia ser seca, para que o óleo contido nela não interferisse no uso da tinta, depois afiava-se a ponta. A tinta ao entrar em contato com a ponta da pena entrava nessa haste, que vira um pequeno reservatório. Por se tratar de um instrumento leve, a escrita cursiva e caligrafia decorativa se sobressaem nesse período.

Surgem também nessa época a caneta de bico de pena, onde sua composição era o corpo em metal e a ponta ainda usando as penas de ganso e cisne, mais tarde aprimoraram o corpo dessas canetas com madeira.

Caneta tinteiro (século XIX)

A caneta tinteiro passou por duas invenções: a primeira em 1827, pelo romeno Petreche Poenaru, mas apresentava falhas no projeto, falhando e manchando o papel ao ser utilizada.

Caneta tinteiro (século XIX)
Fonte/Reprodução: original.

A segunda por um estadunidense, Lewis Edson Waterman que projetou uma caneta que conseguia ter um fluxo adequado de tinta para ser usada. Logicoe que depois desses inventores o projeto de caneta tinteiro foi se aperfeiçoando e encontramos diversos modelos no mercado.

Caneta esferográfica (século XX)

A caneta esferográfica aparece em 1938, tendo por  inventor o húngaro Lásló Biró, que apresenta um projeto onde a tinta não seca, ao mesmo tempo que não borra no papel.

Biró com ajuda de seu irmão e um amigo em suas pesquisas, perceberam que se acondicionasse a tinta num tubo de plástico, ela desceria para a ponta do mesmo. 

Assim na ponta ele colocou uma pequena esfera de metal, essa esfera fazia com que a tinta saísse de maneira pluriforme no papel. A esfera é fabricada de carbeto de tungstênio, um dos metais mais resistentes.

Partes de uma caneta que você precisa avaliar antes de comprar! 

Além dos principais tipos de caneta como tratado no texto, teremos também algumas especificidades que nos ajudam a definir quais usar em nosso cotidiano. Alguns modelos podem ser considerados para trabalhos mais específicos, enquanto outros são para usar em qualquer situação, apesar disso, podemos ter nossas preferências a respeito de seus modelos.

Estética

Encontramos materiais na construção das canetas que definem sua beleza ou praticidade e é sobre isso que falaremos. 

Relacionado às pontas: nas canetas esferográficas encontramos pontas finas, médias e grossas. Nas canetas hidrográficas também além de terem formatos arredondados, retos ou chanfrados.

Quanto ao material, as canetas costumam ser compostas por plásticos, madeiras ou metais, sendo mais estreitas ou mais largas.

Existem canetas que comportam em seu invólucro mais de uma cor, sendo acionada a cor que deseja usar por um mecanismo.

Construção

Na construção de canetas, trataremos de dois formatos: com tampa, retrátil. Canetas com tampas são compostas do tubo de tinta, invólucro que pode ser de metal, plástico, a ponta de metal e tampa de plástico.

A caneta retrátil possui um dispositivo com molas e travas, que quando ativado recolhe ou mostra a ponta por meio de um botão no topo da caneta. As canetas construídas dessa forma podem ter mais de uma cor, as mais comuns são compostas de 4 ou 10 cores. Esse tipo de caneta não precisa de tampa.

Outro modelo de caneta retrátil, mais sofisticado, é aquele em que a caneta é torcida girando metade dela, para lados diferentes, assim a ponta é recolhida ou exposta para ser usada, dispensando o uso da tampa.

Aqui podemos conhecer basicamente sobre esse objeto tão usado em nosso dia a dia, além das formas citadas podemos encontrar outras, com usos mais específicos, como a canetas para tecidos, retroprojetor e lousas. Sem contar a possibilidade da cartela de cores das canetas hidrográficas, são mais de 60 tonalidades. 

Para quem gosta de uma boa caneta fica até desafiador encontrar cores e modelos que mais agradam, mas, por outro lado, é justamente a variedade que te apoia em encontrar a que melhor se adequa ao consumidor.

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